Uma vez por mês eu e alguns amigos, nos reunimos para um encontro literário, onde discutimos determinado, texto, poesia, prosa e verso e até mesmo composições musicais. Nesse encontros apenas alguns dos participantes são "literatas", o resto é uma mistura de profissionais de várias áreas distintas que no entanto tem o mesmo gosto pela literatura. O encontro mensal é com data pré determinada ao fim de cada sessão e também a escolha do texto e etc. Hoje, aliás ontem, porque já estamos no dia 31, foi um desses encontros cujo o objeto de nossos "estudo" foi um poema de Manoel Bandeira (ele definitivamente não é um os meus favoritos): O Cacto.
Na minha ignorância literária, devo dizer para voces meus queridos leitores que não gostei desse poema, e disse em alto e bom som, sem imaginar que causaria uma verdadeira avalanche de comentários absurdamente maniqueístas. Muito bem, acredito que toda pessoa tem o seu direito reservado de gostar ou não gostar de algo, alguém ou seja lá o que lhe der na telha. Só poque disse que NÃO gostava nem do Manoel Bandeira, nem do seu poema, senti que criei um precipício entre mim e a galera presente. Porém em dado momento um dos participantes, comerciante, que frequenta esses encontros a anos, nos disse que havia convidado outras pessoas e que as mesmas disseram que ficaria para uma próxima vez, porque não gostavam do poeta em questão afirmando que também não gostavam do Bandeira. PRONTO!!! Mais uma vez pandemônio geral. Para os literatas de plantão eu até respeito o repúdio em relação as minhas opiniões, mas para aqueles que não sabem dizer Não! simplesmente porque querem dar uma de pseudo intelectuais, "chutei logo o pau da barraca" e disse: Não gosto do Manuel Bandeira, acho ele um chato, depressivo um verdadeiro mala. É claro que foi esclarecido que ele era considerado o poeta mais lírico do Brasil à época, mas mesmo assim achei o poema chato e cada um deu uma leitura diferente para o tal poema. Enfim, você também tem que saber dizer Não! para aqueles que acham que você não tem opinião própria fingindo ser o que não é. Continuo não gostando de Manoel Bandeira.
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